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sábado, 6 de junho de 2020

Quarteis de Diamantina

São João da Chapada, Inhacica, Mendanha, Pinheiro, São Gonçalo, Inhaí, o Quartel do Indaiá nos tempos passados foi residência de destacamento militar – ou também alojamento dos soldados que todos os meses saíam do Tijuco para policiar os terrenos de mineração.
Em 1755, passou por uma reforma e sua importância somente acabou com o desaparecimento da “Extração”. Mas o seu povo ainda existe, trabalha, minera, peleja, vive... Espraiado á direita do rio Caeté-Mirim e a embocadura do ribeirão Luis Carlos, este povoado deve muito a José Floriano da Silva que vindo dos lados do Peçanha aí constituiu família, e impediu que o Quartelzinho se apagasse no mapa municipal. Começou José Floriano por morar na Ponte

                                Imagem da Internet - Ponte de Mendanha- atravessa o Rio Jequitinhonha

Queimada sobre o Caeté-Mirim e já seu filho Antônio Floriano, neto também Antônio, neta Maria Doroteia da Silva, bisneta Maria Aparecida nasceram e foram criadas dentro da minúscula aldeia. A terra de José Floriano deu-lhe apelido de Peçanha e até hoje a descendência o conserva.
Com seus amigos e povo construiu uma capela bem surtida de tudo, conseguiu escola, pagou os estudos de uma filha para ser professora normalista; uniu o lugar a Inhaí e São João da Chapada por autovia; comprou terras; plantou-as; deu serviço a quem não tinha e falecendo
deixou um nome abençoado de todos.
A Estrela Polar, Quartel do Indaiá, p. 1, ano XLV, nº 43, Dtna, 26 de outubro de 1947.

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