Foto da internet - acervo Zé da Sé- Seminário
Hoje felizmente, a cultura da videira entre nós e a fabricação do vinho vão-se desenvolvendo com admirável progresso, nas quintas do Palácio de D. Joaquim, Seminário, Colégio Nossa Senhora das Dores, Sebastião Rabelo, Ricardo Pucini e Almeida, Quinta da Missão sendo todos bem premiados com medalhas grande de prêmio, de ouro e prata.
A junta médica de Diamantina considerou o nosso vinho como extrafino por ser puro suco das uvas e que mais ação benéfica exerce sobre os órgãos do corpo humano e acessível a todas as bolsas custando apenas a insignificante quantia de 2$500 e 3$000 réis a garrafa.
A fabricação do vinho de uvas depende muito cuidado não somente no vasilhame bem limpinho e colocados em lugar fresco e com a fiscalização diariamente do fabricante, em observar a fermentação. Se as nossas uvas fossem doces como as de Portugal não se precisava por açúcar na fabricação do vinho e podíamos fazer passas, como se fazem em Portugal e na Itália.
A maioria do povo principalmente as senhoras, preferem o vinho doce e a terça parte do povo, o vinho azedo ou seco, que é o de mesa, muito bom para a saúde. Bebendo-se somente meio quartilho em cada refeição.
Família Orlandi - Diamantina - Acervo Internet - fabricantes de Vinho |
COSTA, João Henrique. A Estrela Polar, Efemérides de Diamantina e seu município, pág. 3, ano XXIII, nº 7, Dtna, 15 de fevereiro de 1925.
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