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terça-feira, 2 de junho de 2020

Bolo de Arroz

Em Diamantina, não poucos dos antigos tiveram saudades, na bela manhã do dia 6 de Agosto, da alvorada das Mercês e do original bolo de arroz.  Da areia, nem se fala mais...  Em Diamantina, os curiosos dão falta da tabuleta da Rua Tiradentes.  Porque tiraram?  Em Diamantina, com a ampliação e alargamento da Praça Dr. Corrêa Rabelo, desapareceu o nome do pequeno trecho que existia atrás da velha Sé, e que se denominava a Rua Modesto de Almeida. Hoje, todo aquele espaço chamava 

                      Imagem da Internet -(acervo Zé da Sé) Festa do Divino Espírito Santo - Diamantina

Praça Dr. Corrêa Rabelo. O, mesmo aconteceu com aquela rua estreita, que existia ao lado do Fórum, com a demolição dos pequenos casebres, onde hoje se vê a Praça Juscelino Kubitschek. Parece-nos, não sabemos porque, a rua chamava-se “Muriti”.  Em Diamantina, desapareceu, sem ninguém dará falta, o antigo Cruzeiro, com martírios, denominado do Arraial de Baixo ou do “Jacinto Quintino” – que ali o ergueu.  Que rumo levou?  Aquele bairro, onde nasceu o valoroso escritor e festejado poeta diamantinense Abílio Barreto, brevemente, terá sua festinha simpática, por ocasião da inauguração oficial da rua, ali, e que já o tem o seu nome, consagrado pelos seus habitantes patrícios.  Em Diamantina, até nos foguetes precisa-se aplicar a penicilina.  Em Diamantina, com a evolução não se usa mais “meio dia” na torre, porque os músicos têm preguiça de subir a escada... PILUS. Voz de Diamantina, Caramelos, pág. 2, ano XL, nº 38, Dtna, 10 de agosto de 1947.    É muito grande desgraça  É fogo que o diabo atiça;  Homem que bebe cachaça,  Mulher que não vai á Missa.  Antigamente, no Egito, as mulheres  Não usavam sapatos, indicando  Assim que uma mulher  Deve ficar em casa.  Se fosse aqui, as “seriemas” saíriam sem sapato,  Como costumaram a sair sem meias. Voz de Diamantina, Variedades, p. 2, ano XL, nº 38, Dtna, 10 de agosto de 1947.

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