Em Diamantina, não poucos dos antigos tiveram saudades, na bela manhã do dia 6 de Agosto, da alvorada das Mercês e do original bolo de arroz. Da areia, nem se fala mais... Em Diamantina, os curiosos dão falta da tabuleta da Rua Tiradentes. Porque tiraram? Em Diamantina, com a ampliação e alargamento da Praça Dr. Corrêa Rabelo, desapareceu o nome do pequeno trecho que existia atrás da velha Sé, e que se denominava a Rua Modesto de Almeida. Hoje, todo aquele espaço chamava
Imagem da Internet -(acervo Zé da Sé) Festa do Divino Espírito Santo - Diamantina
Praça Dr. Corrêa Rabelo. O, mesmo aconteceu com aquela rua estreita, que existia ao lado do Fórum, com a demolição dos pequenos casebres, onde hoje se vê a Praça Juscelino Kubitschek. Parece-nos, não sabemos porque, a rua chamava-se “Muriti”. Em Diamantina, desapareceu, sem ninguém dará falta, o antigo Cruzeiro, com martírios, denominado do Arraial de Baixo ou do “Jacinto Quintino” – que ali o ergueu. Que rumo levou? Aquele bairro, onde nasceu o valoroso escritor e festejado poeta diamantinense Abílio Barreto, brevemente, terá sua festinha simpática, por ocasião da inauguração oficial da rua, ali, e que já o tem o seu nome, consagrado pelos seus habitantes patrícios. Em Diamantina, até nos foguetes precisa-se aplicar a penicilina. Em Diamantina, com a evolução não se usa mais “meio dia” na torre, porque os músicos têm preguiça de subir a escada... PILUS. Voz de Diamantina, Caramelos, pág. 2, ano XL, nº 38, Dtna, 10 de agosto de 1947. É muito grande desgraça É fogo que o diabo atiça; Homem que bebe cachaça, Mulher que não vai á Missa. Antigamente, no Egito, as mulheres Não usavam sapatos, indicando Assim que uma mulher Deve ficar em casa. Se fosse aqui, as “seriemas” saíriam sem sapato, Como costumaram a sair sem meias. Voz de Diamantina, Variedades, p. 2, ano XL, nº 38, Dtna, 10 de agosto de 1947.
Nenhum comentário:
Postar um comentário