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sexta-feira, 22 de maio de 2020

União Literária

No  primeiro ano da Reitoria do Padre Miguel Sipolis (1886), foi fundada no  Seminário de Diamantina, uma União Literária, tendo por divisa “Vis Unita Fortior”. Teve como primeiro diretor o Padre João Tórques (e.m), e secretário, o jovem Padre João Afonso Pires da Silva, do Hábito de São Pedro.          Eis a lista dos sócios: 1- Francisco Antônio Pimenta Júnior, 2- Virgílio Rodrigues Vale, 3- Domingos Pimenta Figueiredo, 4- Elói Pereira Malaquias, 5- João Júlio Andrade, 6- Florêncio de Moura Terra, 7- Afonso Matias Sampaio, 8- Manoel Roque Martins Pena, 9- Egídio Antônio Pimenta, 10- Francisco Rodrigues de Matos, 11- Ramiro Ferreira leite, 12- Jorge Rodrigues Lima, 13- João Cândido de Sousa, 14- Bento de Paula Sousa, 15- Guilherme Fernandes Tolentino, 16- Porfírio Antônio Fernandes Azevedo, 17- Fernando Martins Sampaio, 18- Hermogenes Generoso da Silva, 19- Lúcio Antunes  de Sousa, 20- J. A Porto,  21- A. R. M. Sobrinho, 22- J. Agapito, 23- Manoel Marcelino, 24- ....          

                                            Imagem da internet - Antigo Colégio N. S. das Dores

Foi tirada uma fotografia da nova sociedade literária, estando no centro o P. João Tórques, vulgo P. João Francês, tendo a seu lado o secretário P. João Afonso. Cada sócio trazia no peito uma fita da qual pendia uma medalha.        Tive conhecimento desta fundação de 1886 por um quadro que me foi oferecido pela veneranda matrona Dona Amélia Rabelo Pereira, falecida, á Rua da Caridade, em janeiro de 1946 com 80 anos de idade. Fora uma das primeiras “meninas” do Colégio da Rua da Glória.          Publico esta notícia, para provar que a língua portuguesa e a literatura não eram abandonadas em Diamantina, e mesmo antes  da “União Literária”, a mesma Diamantina possuía bons mestres e ótimos manejadores do vernáculo, como o Sr. Dom João, seu mano Doutor Joaquim Felício dos Santos, o sobrinho Doutor Antônio F. dos Santos, o Padre Bartolomeu, o Padre Miguel, o Cônego Severiano, o Padre Cesário Miranda, o Padre Café, o Padre Joaquim Gomes Coelho que, naquela ocasião, irradiavam a língua portuguesa neste nosso norte de Minas, seja pela oratória, seja pela pena, seja pelo tirocinio, seja pelos livros. Fraguas, Osório, VD., p. 4, Diiamantina, 1955.

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