Na ponte da Palha, estrada Diamantina –Curralinho, há um
poço de certa profundidade. Alguns nadadores, a despeito das condições poucas
higiênicas daquela piscina improvisada, preferem tomar seu banho ali. Até aí
nada de criticável, a não ser a demasiada confiança na pureza daquelas águas
onde se precipitam os esgotos de boa parte da cidade... O que porém, está
exigindo uma providência enérgica da Polícia é o fato de muitos nadadores se
exibirem ali sem calção, o que é um atentado ao pudor e um desrespeito ás
famílias, a pé, a cavalo ou de automóvel.
imagem da internet
imagem da internet
Os que
passam pela Palha
Tapam os
olhos com a mão
Para não
ver tanta gente
Vestida a
modo de Adão.
Até parece
uma tribo
De
selvagens Guaicurús
E quem
passa se persigna,
Dizendo
assim: “Credo em cruz!”
De
formular um desejo
Na
precisão eu me sinto:
-Vistam-se
ao menos á moda
Do snr.
Barreto Pinto...
EX-PETO. A Estrela Polar, Alfinetadas, 1948.
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