Domingos José de Almeida (Fundador da cidade de Uruguaiana – RS)
Nasceu
em Diamantina em 09 de julho de 1797, era Filho do português Domingos José de
Almeida e Silva e de Escolástica Maria de Abreu.
Era
tropeiro em Diamantina quando migrou de Minas Gerais para o Rio Grande do Sul
em 1819
para reunir tropas de mulas
e levá-las até Sorocaba,
mas acabou se estabelecendo em Pelotas, onde logo abriu um escritório destinado
à venda de charque
para o centro do país e para o exterior. Era casado com Bernardina Barcelos de
Lima, filha de Bernardino Rodrigues Barcelos, com quem teve treze filhos.
Tornou-se
um empresário bem sucedido, além de dono de uma companhia de navegação com
veleiros que transportavam produtos para as províncias do norte. Em 1832, em sociedade com Domingos José
Gonçalves Chaves e Bernardino José Marques Canarim, criou uma
sociedade que operou na lagoa dos Patos a barca a vapor
Liberal, que durante quinze anos ligou Pelotas,
Rio Grande
e Porto Alegre.
Em 1836 Ao estourar a Revolução Farroupilha, era um dos mais
prósperos industriais do Rio Grande do Sul, além da major da Guarda
Nacional.
Foi
secretário responsável pela ata da reunião histórica na Loja
Maçônica Philantropia e Liberdade que decidiu pelo início da
Revolução Farroupilha. Com o início da
Revolução Farroupilha recebeu a tarefa de organizar o parque bélico farrapo em
Pelotas e a fábrica de arreamento para a cavalaria.
Vereador
em Pelotas, foi eleito deputado provincial da 1ª
Legislatura da Assembleia Legislativa Provincial do Rio Grande do Sul.
No seu mandato lançou a campanha de alfabetização no Rio Grande do Sul,
inconformado com o fato do Paraguai ter 408 escolas públicas e a província local nenhuma.
Foi um
dos que convenceram Antônio de Sousa Neto a proclamar a República Rio Grandense, em 11 de
setembro de 1836.
Com Gomes Jardim
assinou o decreto que criou a bandeira oficial Farroupilha. Foi nomeado
ministro da Fazenda e depois do Ministro do Interior da República Riograndense.
Em 1840 determina a criação
de uma planta para a nova povoação que viria a ser a cidade de Uruguaiana,
criada por decreto de 24 de fevereiro de 1843.
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