COMO ERA DIAMANTINA ANTIGAMENTE
Coisas da Diamantina antiga:
Folia de Reis, Os bolos de
arroz. Mastros arrojados. Fogueiras de canela. As caixas nos mastros.
CASTELLOS de fogo; Castellos (serenatas); Reinado do Rosário; Império do Divino; Danças: caboclinhos, marujadas, catopê, dança de velhos, boi pintado; Folia do Divino; Bandas "Corinho" e "Corão"; Cigarros do João Quati, Almôndegas da tia Plasta; Biscoitos do Caetaninho; Os pães do Lulu Anquinha Modinhas do Zeca Bento; Cavalhadas a cavalo;" Pau de sebo; As máximas do Queiroz Amaral; Os terços do Guévé; Os convescotes na Cruz; Os brinquedos de prendas; As modinhas à porta; A colheita das guabirobas; Encontros a cavalo." Banhos no Glória; Judas queima dos... Fortalezas da Luz; Missas do Galo; Sambas nas ruas; Clube da Tesoura, á porta do velho teatro; Cerveja barbante; Burrusquês do Bispo; Figurinhas do Laport para presepe; Velas nos enterros; Retretas na Gupiara; Enterro de anjinho com girandola; Procissão de Cinzas; Correio com foguetão; Os petiscos da Romana; Os sopros do Cafifa; As loucuras do Gebo; Os enchimentos da Claudina; A força do Juca Doido; As astúcias do pai Felippe; A seriedade do João Ligeiro; As espertezas do Gogo; Os sapatos do Parentinho;
Imagem do Periódico Voz de Diamantina, 1938
As respostas do Manoel; E o violino do Moysés de Paulo; As
reclamações do Juca Boi; As pretensões do José da Maria Dona; Palhas do
Salviano; Entrudo com limões de cera e cheiro; Arcadas de bambus; Iluminação e
lanternas; Areia nas ruas; Buscapés de S. João; Areia das Mercês; Procissão da
palmatória (S. Luzia); Festas de S. Cruz; Balões de papel; Foguetes de vaia; Carros
de boi; As composições do Paraguai, do Pururuca e João Ribeiro; A Capella do
Wenceslau Pires (Lalau Pires); Os limões de entrudo da Cainca; Às matracas da
Quaresma; Os cantos do Galdino; O boi do Divino; As troças do Celinho; As
histórias do Cel. Marcello; As gincanas do Bento Epaminondas; Os lundus do Zéca
Bento; As regras dos toques de sinos; A liteira e carro do Bispo D. João; Os
crochês do Padre Transfiguração; O Angelus do Amparo; O Relógio do
Carmo; Os sermões do Cônego Felisberto; Os sinais para parto, no sino grande do
Amparo; Às pândegas do Valongo; O bombo do Ubaldo; As práticas do Vigário
Neves; A clarineta mágica do Laport; O Beco Escuro do Ernesto Manco; O Viático
solenne; A cartola do Adão do Palácio; A bela caligrafia do Juca Neves; Os
presepes do Adão Celestino; O toque de enxada pelo Chico Bispo; As
quitandas, que tudo vendiam até capim; Os sermões à 55000 do Padre Fernandes;
Os discursos do João Santeiro; O realejo do Ezequias; As risadas do Camilinho;
Os vingadores do Puti farra; Os artigos do Detalond; As manias do Domingos de
Ascenso; As manias da Maria Eleuteria; Os repicados do Rapacuia; Os choros da
Tereza doida; O Carnaval do Procópio Gomes Ribeiro; Os bailes da D.
Nazareth; As proezas do Juca Diamantino; Os sarceiros do Nem; A
pobreza do Chico Rico; O entusiasmo do. Eliazinho G. Ribeiro; As músicas
do Cristiano; dramas no Theatro de Santa Isabel;A boca porca da Aninha de
Bronze; Os bolos de cozinha e pão de queijo da D. Emerenciana;. As delicadezas
do Amável; Os Delegados João Nepomuceno de Aguiar, e coroneis João Vieira, José
Amarante e Zezé Menezes; engenharia do João Vermelho; As cerimônias do Simplicio;
A batina do Luiz Torres; As fúrias do Franco; Os remédios do Augusto Nelson;
As gracinhas do Catita; A lousa do Lages; As defesas do Chico Guedes; Os
ranchos de tropas; A Folia de Reis do João da Cruz; E seria um nunca acabar se
não terminasse aqui.
XISTO REIS,
Voz de Diamantina, pág. 7, nº 1,
26 de março, Diamantina, 1938.
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