Total de visualizações de página

terça-feira, 5 de abril de 2022

FESTA NO TIJUCO 1815 - PRIMEIRA FÁBRICA DE FERRO NO BRASIL

Festas no Tijuco EM 1815 ") Estr. do Investigador Português - N. XVI: dezembro de 1916 : págs. 113 - 1L Aos ilustres e dignos sócios do Grêmio Joaquim Felício. Acabo de ler no Investigador Português, publicação mensal, feita em Londres nos primeiros anos do Século há pouco findou, a descrição de uma interessante festa havida em nossa terra, que demonstra o grau de adiantamento e o entusiasmo patriótico de nossos avós, naquela época, já relativamente remota. Não desagradará, com certeza, a meus jovens conterrâneos, que se reuniram nesse grêmio para, juntos, fazerem o estudo da nossa História, a leitura desse curioso documento de costumes de um tempo hoje lembrado com orgulho por todos os filhos desse belíssimo torrão mineiro.
Vesperata em Diamantina - Fonte Internet
 
Por isso, tomo a liberdade de enviar ao GRÊMIO JOAQUIM FELÍCIO uma cópia da aludida publicação. A festa ocorrida no Tijuco, a 21 de outubro de 1815, teve por fim comemorar a chegada das primeiras barras de ferro fundido na Fábrica do Morro do Gaspar Soares. Essa Fábrica foi fundada pelo desembargador Manoel Ferreira da Câmara Bittencourt e Sá, então Intendente dos diamantes, e, incontestavelmente, o nosso mais ilustre conterrâneo que figurou no norte de Minas, em tempos coloniais Como sabem todos os que conhecem a história de nossa terra, Câmara governou o Distrito Diamantino durante cerca de 15 anos, desde 1º de dezembro de 1807, em que substituiu o Dr. Modesto Antonio Mayer, até 1823, em que foi tomar assento na Assembleia Constituinte a cujas sessões ele teve a honra de presidir no mês de julho daquele ano. Espírito cultivado a alma ardente, Câmara via com pesar as riquezas da sua terra desaproveitada, o futuro de sua pátria sacrificado por ideias caturras ou retrógradas de uma metrópole ignorante e ambiciosa. Em boa hora, porém, foram os destinos da Demarcação Diamantina contados à sua administração sábia, patriótica e enérgica, tendo sido ele o único brasileiro a quem coube semelhante dita. A Instâncias suas, foi expedida a carta régia de 10 de outubro de 1808, autorizando-o a fundar uma fábrica de ferro Da Capitania de Minas ; 6 a 5 de abril do ano seguinte, ele começou a essa empresa, tendo escolhido o Morro do Gaspar Soares para sede do estabelecimento metalúrgico que sonhara. Seguiram-se seis anos de labores incessantes, nos quais teve Camara que vencer obstáculos de todo sorte, desde a dificuldade de criar pessoal apto aos mistérios de uma arte completamente desconhecida na zona, até a Intriga palaciana de calúnia de detratores Invejosos, que o pintavam perante o governo do Reino Unido como um visionário otimista ou um perdulário inconsciente. Superior a tudo, porém, Câmara triumpho do seus inimigos, custa de muita energia, competência e esforço. E quando viu entrar, pela primeira vez, no Tijuco, as barras de ferro fabricadas no Morro do Gaspar Soares, era natural que sua alma transbordar de júbilo o que seus amigos o felicitassem; foi o que se deu, como o relata uma testemunha da época, que ocultou o seu nome, mas que deixou do fato a bela descripção, minuciosa e completa, que se Segue. Minas, 3 de janeiro de 1901. Antonio Olyntho. Primeira Fábrica de Ferro no Brasil Breve relação dos regozijos públicos, que tiveram lugar em TIjuco, pôr ocasião do recebimento da primeira remessa de ferro que lhe foi enviada pela Real Fábrica do Morro do Pilar, do que é fundador Diretor o Desembargador Manoel Ferreira da Câmara de Bittancourt. e Sá, intendente Geral das Minas e Diamantes; escrita por um amigo do bom público. “ It has been observed with ingenuity, and not without truth, that the command of Iron soon gives a nation the command of gold” Gibbon, Hist, of the Decline and Fall of the Rom. Empire, vol. I pag. 257. London 1800 ). O Morro do Pilar, uma grande montanha, toda ela quase uma pinha de variadas minas do ferro, eleva-se sobre a estrada pública, quo do Tejuco segue para a capital Vila-Rios, o pouco mais ou menos de vinte e cinco léguas desviado, e ao sul daquele arraial. Em tempos atrás foi este monte assento de ricas minas de ouro, que hoje havendo decaído da sua primeira prosperidade, o que ordinariamente acontece, já não oferece á vista do viandante mais que grandes desbarrancados e acumulação do pedras arrancadas, negras uma,outras vermelhas e tudo ferro. Uma pequena povoação que se estende meia lombada do mesmo monte, também se mostra toda em ruínas. tão decadente, como as suas lavras, que outrora lhe deram nascimento e alma. Como houvesse recebido o Desembargador Intendente dos Diamantes ordem superior, para erigir uma fundição do ferro na Capitania de Minas Gerais ; é sobre esta montanha, que ele a estabeleceu; não já tanto porque abundava nestes minerais, ou alias era toda uma só peça do ferro; como porque oferecia outras muitas comodidades, que as grandes matas ainda nos seus arredores, espaçosas campinas de ricas pastagens para os animais necessários, águas muitas, e altas; sobretudo por estar quase com meio, à mão de toda Capitania, . porto de um braço do Rio Doce, por onde se poderá bem estabelecer uma mul ativa e vasta exportação para os lugares marítimos de toda a costa do Brasil. Por todas estas razões é que este monte, ou local, provocou digno de ser o escolhido, entre todos os mais para nele ser levantada, depois de trezentos anos do conhecido, a primeira fábrica do ferro do Brasil; honra • glória não pequena para alegar, se a natureza lhe concederá palavras e pretensões! Pois com a criação do tal fábrica, também só deu começo uma memorável época donde de hoje em diante se deve for conta com os maiores progressos de todas as artes, • em particular da agricultura, mineração, comércio, população e até civilização destes povos, natural consequência da prosperidade pública. Havendo decorrido seis anos, depois que se deu princípio a criação desta fábrica: parte dos quais foram consumidos nas construções dos edifícios, fornos e instrumentos precisos; anos de contínua canseira em um país de todo novo para estas coisas que por falta de variados oficiais mecânicos, que são precisos nestas ocasiões, não os havendo, cumpria criá los de novo, porém à custa do tempo; o outra parte em tentativas e experimentos próprios da fundição, como estudar o gênio das minas, dos carvões, das pedras, barros a mil coisas outras, em que não pode pensar, nem sor juiz, senão quem passa por semelhantes empresas : chegou finalmente o ano de 1815, em que já aplainados em parto os empeços e obstáculos, a Real Fábrica do Morro produziu uma suficiente quantidade de ferro, que se enviou a Tejuco, para ser empregada na mineração dos diamantes. O povo deste lugar pensando bem, judiciosamente discorrendo sobre a importância do caso, como era ver pela primeira vez os bem logrados sucessos de uma fábrica nacional, a mais importante do todas: como a que produz o mais precioso dos metais, decidiu-se a colocar esta primeira entrância do ferro no seu Arraial, por meio do uma festa, a todos os títulos justa; o tal, qual O permitia a brevidade do tempo. Três carros carregados de barras do ferro se dirigiram a Tijuco por um caminho também novo, tirado por meio de ásperas serranias, cômodo todavia: havendo-se com bom tino aproveitado das quebradas o vales da serra da Lapa, sem prejuízo, porém, da sua curteza.
Vista da cidade de Diamantina - Fonte: Internet

 Estes carros, havendo perfeita, em seis dias, a sua viagem, um quarto do léguas antes de entrar na povoação, na noite do 21 de outubro, foram encontrados por um numeroso concurso de cavaleiros, todos louçãos, e em seus ginetes ricamente ajaezados. Os carros estavam ornados, conforme o tempo e lugar, de onde vinham, com enfeites campestres, tudo simples; mas que por não serem esperados, por isso mesmo deleitosamente surpreendiam.. Arcos enramados de folhas e flores do campo, debruçaram-se sobre as barras de ferro; festões de escolhidos ramalhos caiam para as bandas, como a descuido; porém, ao mesmo tempo dirigidos o arrumados com arte a mão de gosto: os jogos e mais arreios, que poderiam dar de si vistas desagradáveis, vinham da mesma maneira encobertos, o ao disfarce. De mistura com estes parâmetros campestres, se dividiram outros, já de outra ordem, que chamavam e atraiam a vista de todos, como engenhosos quadros, todos alusivos ao objeto da festa : o executados pelo talentoso Caetano Luiz do Miranda, oficial da contadoria dos diamantes. No primeiro carro, na dianteira da enramada caixa aparecia a adorável efígie da S. A. R. tirada muito ao natural, rodeada do emblemas daquelas virtudes, quo mais ornam o trono : a seus pès uma Cornucópia arrojava polo chão quantidade de moedas, decretos, divisas das ordens militares, com uma letra que dizia: “Tot tibl dent superi: princeps, quos primus annos Quot tha nos emplet dextra muneribus.” Na parte posterior da caixa se via a real fábrica, personalizada na figura de uma dama, levada por um gênio alado sobre cumiadas e picos de montes, a que sobrepujaram ralos e nuvens, trazendo na mão uma lâmpada de mineiros. Em vistas ao longe, no mesmo quadro vião se eebarrancados, andaimes e escadas, alviões, carretas o mais, petrechos da mineração; e a letra dizia: “Dono tanti operis spes inclita surgit, curea nune vere Terrea scela dabunt.” O painel dianteiro do segundo carro representava o exmo. Marques de Aguiar tirado também pelo natural, tendo na mão a Ordem Régia, que mandava erigir a Fábrica. No continente do seu semblante se mostrava a alegria por aquela ocasião do bem público. A letra assim: “Brasiliam extollens humeris, ut maximus Atlas, Et vigilans Anpas commoda nostra vide.” No painel posterior era a Fábrica figurada a mesma dama, porém, em desmaio e acabamento, a vista de despedidas cotas contra seu peito emblema dos detratores da Fábrica. O mesmo gênio a escuda, e as setas caiem despontadas ao seu lado, com a letra : “Londere te frustra tendunt, repelle timorem; NII heret, qum te sustentat, vivida dextra”. Por baixo deste mesmo painel estão as figuras de Ciclopes,segundo pareciam, muito afinados com os trabalhos da forja : querendo indicar a Fábrica já produzindo ferro. A letra diz: “Nunc est divitiis plenus, nune arte Cyclopum Floret, saxosus qui modo collis erat” O terceiro carro mostrava, no seu quadro dianteiro o mesmo gênio calcando a inveja, na figura de uma mulher feia e descarnada, o que lançava serpes pela boca: com uma mão aponta-lhe para a Bigorna e Martelo, e com a outra para o céu, aludindo dificuldades já vencidas, como o fazimento do martello, e a que do ceú virão outros mais auxílio, para fazer calar a mesma inveja. A letra é: - “Proteris invidite dum tu, calcasque fororem, Lucida fama tuum per gentes spargit honorem.” No quadro posterior finalmente se representava a fábrica, já concluída a criada, debaixo da figura da mesma dama; porém uma dama vigorosa com semblante alegre, animado. O mesmo gênio a coroa de louros, e ela entorna de uma superabundante Cornucópia, que tem entre mãos dois de todas a qualidades, efeitos e consequências da posse do ferro: dizia a Letra : -”Emeritas tibi jure damus, en accipe grates; Tu populo ubertatem, et open, artes que reduels,” Pouco antes do entrarem os carros no arraial, o contrário com o regimento miliciano, postado em ordem de batalha; . perpassando eles, foi Real efígie recebida com o cortejos militares de costume; salvando-a * arcabusoria, o abatendo-se-lhe as bandeiras. O regimento acompanhou ao depois os carros, ao som de uma marcha guerreira executada por um instrumental completo. Era então já noite, acenderam-se muitos brandoenses de cera, que circularam os carros e regimentos. Aqui, como o povo começava a apinhar-se, foi preciso que o acompanhamento do cavalo descavalgasse, para não ser trilhado alguém, tudo seguiu de pé. Ao associar este cortejo sobre o cimo do monte, que domina o arraial, de todas as partes sobem átrio os ares de mil foguetes de variadas invenções; na terra lhes correspondem, retumbam muitas salvas de roqueiras. A este sinal iluminou-se toda a povoação. Entrando-os carros pelas ruas, quanto mais se adiantam, tanto mais crescem, acumulam ondas de povo: cada um quer ver e pasma com o Retrato de S. A. R. «Este é o nosso Soberano, que mandou fazer o ferro, diziam alguns, bem adianto vás! Eis aí, outra hora pedras, que ninguém sabia para o que prestavam; • e hoje dão ferro!!». Assim foram continuando a prosseguir os carros por entre esta imensa população, acompanhados, como do princípio dos principais cidadãos, da multidão de mulheres, que afluía as janelas, da soldadesca com sua música, que de vez em quando era interrompida polo retinido do ferro nos saltos, e estremecimentos dos carros; desta maneira chegaram ao armazém da real extração diamantina, onde descarregaram. No dia seguinte determinou o desembargador Intendente prolongar a festividade, ao mesmo tempo obsequiar os festeiros, que de tão boa vontade, invejas tinham no dia antes dado princípio mama. Para o que fez convites de jantares em sua casa, por três dias sucessivos, repartindo a gente principal em três divisões: não podendo abranger toda em um só dia por causa do seu número. Para o primeiro dia foi convidada a classe superior dos empregados na extração diamantina, nobres e clero: para o segundo o corpo do comércio: para o terceiro os primeiros do corpo mecânico da mesma, como administradores, capelães, etc. No jantar do primeiro dia, no meio da abundância, sumptuosidade, a alegria, foram proclamadas várias saúdes, respondidas com alvas do arcabusarla, roqueiras. Estas foram- A Rainha nossa Senhora: viva neste novo mundo mais longa vida, já que nunca chegaram aos augustos antepassados no velho mundo. Ao Príncipe Regente, Senhor, e Pai: pelo incalculável bem, que nos fez, dando-nos a propriedade do Ferro. Ao jovem Príncipe, que há um dia fazer as delícias do país em que se criou, achando vassalos fiéis, armados do Ferro, para sustentar seus direitos a Coroa. - As augustas Noivas: possam estas lindas joias, tiradas do melhor Tesouro do Brasil, procurar-nos a paz e descanso, em troco a saudade, que nos deixam, Ao Marquês de Aguiar, pela sua constância em promover os interesses do país, principalmente para fazer independente. - A Imaculada nação Portuguesa, ao exército de Portugal, pela briosa resistência, com que sustentou o trono, a dignidade, independência nacional. No segundo dia foram os brindes feitos no meio do corpo do comércio: e por isso muitos deles estavam acomodados, com respeito às pessoas, perante quem só fazia. Ao Príncipe Regente nosso Senhor: possa colaborar por dilatados anos os fatigados frutos deste nascente império. - Aos Senhores Governadores do reino: com justa remuneração da sua enérgica ou sempre louvável administração. Ao sempre e imortal defensor da liberdade do mundo Lord-Wellington. - A liberdade fabril: um dos maiores bens, que nos veio com a feliz chegada do príncipe, nosso Senhor a este país, A todos quantos têm feito esforços para fazer este pala independente, seja fazendo ferro, seja fiando algodão prosperidade do comércio, que será infinita havendo paz, da qual Deus nos mantenha. - No jantar do terceiro dia foi também todos os brindes análogos as ocupações, dos que presentes estavam a foram os seguintes Ao Príncipe Regente nosso Senhor: eleva-se a administração diamantina a um ponto tal, qual ela deseja, e merece. - A administração diamantina: a todos os que mais se tem desvelado em promovê-la e felicitá-la. A quantos têm contribuído, para extrair diamantes com o ferro nacional - A prosperidade que necessariamente deve vir à este país pela propriedade do ferro. Ao governador e capitão e general da capitania, em reconhecimento do bem que lhe tem feito, administrando justiça imparcial. Em todas estas noites houve Sarau e na última, em seu lugar teatro. Mais de cem pessoas de ambos os sexos, todos vestidos de festa, as Senhoras multi galantemente ataviadas de suas mais ricas louçainhas matizavam desvairadamente duas grandes galas, ornadas e iluminadas com profusão. Na parte mais saliente da sala principal, se vião iluminados com distinção e particular devoção, dois Retratos: um era o do Conde de Linhares com esta letra: "Ei Lo, que inda revolve n’alta mente Fazer deste país império forte Não o pôde acabar, que prematura Corta-lhe o fio à vida a negra morte.” O outro Retrato é de Lord Wellington com a letra:: “Alexandre, Annibal. Hector famoso Que o tempo povoais da eternidade Eis aqui quem offusca . vosso nome”. Quem deu ao mundo escravo a liberdade.” A música, a dança e a poesia, revezando-se umas às outras, derramavam em torrentes a alegria entre os convidados. Depois de uma soberba sinfonia, cantando várias Senhoras, entre as quais se distinguiu muito, tanto pela sua bela voz, como bom estilo, Dona Emília Carlota da Câmara, esmerando-se agora mais para de sua parte quanto em si estava, festejar os bons sucessos de seu querido pal. Seguiram no minueto, contradanças, cotithoons; o de quando em quando vinham também as produções da poesia. Embriagados em prazeres, desta maneira consumiram a maior parte das três primeiras noites os convidados. Fechou-se a festa com o teatro, que o houve no quarto dia, como fica já dito. A casa estava sobremaneira cheia, e ricamente ornada. Ao levantar-se o pano, apareceu-se em um trono o retrato do S. A. R. A seus pés se via o rio Jequitinhonha na figura de um velho Gênio, dizendo: “ O claro Diamante, oiro luzente, Com que, Serranos, eu vos tenho ornado. Tudo é nada ante o Príncipe Regente Do bem o maior bem que vos foi dado.” A esta Vista, levantando-se os espectadores, retumbou toda a casa com aplausos, vivas; e os atores, postados a um e outro lado do trono, entoaram, acompanhados da orquestra, o Hino: -
Rua do Macau - Fonte Internet
.
 “Conservai, oh anjos guardas Da Braziliana Sorte, Em João, o Augusto, o Forte, O Pio, o Clemente, o Bom: Porque elle nos faz ditosos, Seo grande Nome acclamamos: Dos hymnos, que hoje cantamos, • Retumbe no Céo o tom.” Acabado este ato de respeito, desceu um véu sobre o Real Retrato ; e seguiu-se a representação da Peça, que foi muito bem desempenhada. Eis aqui como, em um tempo, em que toda a Europa se mostrava assanhada, e crespa de armas na última luta a favor da sua liberdade, e que, talvez nestes mesmos dias, estivesse celebrando as lúgubres exéquias dos que acabarão no sanguinoso campo de Waterloo : O pacitico Brasil com um recanto dos seus sertões, via em demasia alegres seus habitantes festejar as produções das artes, ciências. Graças ao Grande Moderador das coisas humanas, que atentou por nós! Graças ao Caro Príncipe, que nos procurou tal descanso e tais prazeres! Do Investigador Portugues, N. LXVI em Dezembro de 1816, páginas 143 - 151. FIM. Revista do Arquivo Público Mineiro, Festa no Tijuco, pág. 13-21, Belo Horizonte, 1902 TÍTULO FESTAS NO TIJUCO SUBTITULO EM 1815 EDIÇÃO IMPRENSA OFICIAL DE MINAS GERAIS LOCAL DE PUBLICAÇÃO BELO HORIZONTE ANO / VOLUME 7 VOL./ NÚMERO / FASCÍCULO 1 PÁGINAS 13-21 DATA DE PUBLICAÇÃO 1902 MÊS JAN./ JUN.
Copiado do documento da Revista do Arquivo Público Mineiro- Texto Original Fonte citada acima. 

Nenhum comentário: