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quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Courinho e Corão



Sempre a saudade consola.
Quem não se recorda dos antigos tempos em que disputavam a supremacia nesta cidade as tradicionais bandas do Corinho e do Corão?
A do Corinho , que teve como seus fundadores os nossos saudosos conterrâneos José Eustáquio e Luiz Fernandes de Azevedo, este geralmente conhecido pelo nome de Luiz do Alberto, emprestou, por longos anos, o brilho de seu talento musical, quer como compositor primoroso, quer como executor, o saudoso maestro Antônio Efigênio de Sousa, -  o Paraguai.
Depois deste, dirigiu também essa  banda, por muitos anos, emprestando-lhe sua brilhante cultura musical, e conseguindo mantê-la, por um longo tempo, vencendo toda a sorte de dificuldades, até que se viu forçado a dissolvê-la, o maestro João N. Ribeiro Ursini.




                                     Acervo Zé da Sé. foto

A banda Corão, de que era diretor-regente o saudoso Cláudio Augusto Ribeiro de Almeida, também fez a sua época e prestou a Diamantina grandes e inolvidáveis serviços.
Modesto Ferreira, o primoroso violonista, no louvável intento de contentar as duas bandas, ou porque era indispensável em ambas, fazia parte integrante, tanto dop Corão, como do Corinho.
E quem não se lembra do alferes – maestro João Batista de Macedo, autor da belo protofonia – “Lamentos de Etelvina”?
Este pertencia á banda do Corão.
“Muitos músicos de valor teve a Diamantina, outrora rica e lendária cidade, hoje sem uma corporação musical, para as suas festas tão atrativas e tradicionais!”
E que tristeza! Em vez de progredir, retrocedemos?
VD, pág. 3, nº 44, 1944.

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